quinta-feira, 23 de junho de 2011

Desamor

Me desculpe por ter tomado a iniciativa. Me desculpe por ter escrito. Me desculpe por ter ligado. Me desculpe por eu ter voz.
Me desculpe por ter dito sim. Me desculpe por ter gemido. Me desculpe por ter gozado. Me desculpe por eu ter voz.
Me desculpe pelos machucados que sua ex deixou em você. Me desculpe por eu ter vindo logo atrás dela. Me desculpe por querer entender seu silêncio. Me desculpe por eu ter voz.
Me desculpe por eu não ter usado máscara. Me desculpe por desejar alguma intensidade. Me desculpe por desejar. Me desculpe por eu ter voz.
Me desculpe pelo que foi ruim. Me desculpe pelo que foi bom. Me desculpe pelo atrevimento de supor que eu merecia o que de bom aconteceu. Me desculpe por eu ter voz.
Me desculpe por eu ter tirado a roupa. Me desculpe por eu ter mostrado meu corpo. Me desculpe por eu ter gostado de mostrar meu corpo. Me desculpe por eu ter voz.
Me desculpe por eu ter escrito coisas lindas para você. Me desculpe por você não ter entendido um terço do que eu escrevi. Me desculpe por você ter me achado ousada demais. Me desculpe por eu ter voz.
Me desculpe por, em algum momento, eu ter te amado. Me desculpe por, em algum momento, eu ter te achado bonita. Me desculpe por, em algum momento, eu ter me achado bonita. Me desculpe por eu ter voz.
Me desculpe pelos seus erros de português. Me desculpe pelos erros de português da sua nova namorada. Me desculpe pela sua nova namorada achar margarida uma flor pobre. Me desculpe por eu ter voz.
Me desculpe por você torcer para o Corinthians. Me desculpe se uma barata entrar na sua cozinha algum dia. Me desculpe pelos 270 km de congestionamento na BR do Paranará que eu atravessei só pra te ver.
Me desculpe pelo banho de chuva que tomamos descendo a Avenida Principal.
Mas, sobretudo, me desculpe por pedir essas ridículas, inúteis e dolorosas desculpas. Que, naturalmente, não são para você, afinal, porcos não reconhecem pérolas.




quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Quem sou eu.



Eu gosto de amores impossíveis, adrenalina jamais sentida, gosto de sentimento verdadeiro. Não vivo antigos amores novamente, nem refaço amizades traídas e vivo de emoções. Amo quem eu sei que me ama e faço tudo pra ter ela sempre do meu lado. Tenho uma amiga oculta e isso me faz ser a pessoa mais maravilinda do mundo, é, eu acho. Sempre concretizo finais de uma forma que eu acho certa para mim, não aceito traição, e acho hipócrita quem trai e ainda tem coragem de dizer que ama. Não acredito que amar é se foder e se iludir, em todos esses anos me iludi uma vez só, aprendi a ser diferente e todos meus relacionamentos eu tento viver de forma intensa. Jogos as antigas cartas de amor, leio e releio milhões de vezes uma letra de música quando eu quero que ela marque minha vida. Acredito em vida após a morte, e sei que não existe amor entre homem e mulher e sim, DUAS almas. Sou viciada em tatuagem e condeno ou gosto das pessoas conforme estilo musical. Mudo conforme me adapto, mas pode ter certeza que não sou mais a mesma de ontem e amanhã serei completamente diferente de hoje, agora. Sinto saudade, mas só volto no tempo quando me convém, tenho apenas 8 amigos, mas eu to falando é de AMIGO, irmão, companheiro, e parceiro, e são os melhores. Amo mensagens de amor, ligações na madrugada, de alguém que eu quero bem.
Sou viciadíssima em Cruzadas da Coquetel e ligo minha inteligência em Clarice Lispector, idolatro John Mayer. Direi aos meus filhos o quanto foi difícil me assumir para a sociedade, mas também lembrarei eles que se você não der a cara a tapa, nunca vai conseguir algo. Tenho uma puta carga nas costas de pessoas que já viveram mais de 30 anos. Vivo em torno da felicidade das pessoas, e não gosto que sintam dó de mim quando eu caio, porque se eu cair, é pra levantar....e mais tarde só eu direi o que acharei necessário de mim.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Delírio

É uma loucura, te ver, te querer e não poder te ter;
É uma loucura, te sentir, te abraçar e só sonhar.
Tudo se retorce no meu interior, te desejando e esquentando como um vapor com toda potência.
Será mesmo, que um dia isso tudo virá realidade?!
espero o tempo que for, mas espero...
te quero!


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Quem somos?

Mocinhos vencem somente nos filmes, mulheres más contam histórias, e isso se torna sempre verdadeiro. Na vida real, é seguido o modo fictício do que a dor, a luta e a sobrevivência.
Onde tudo é belo, egocentrico, novo, radiante e alucinador, nesse mundo em que vivemos. Elas amam eles, eles nem sabem que elas existem, eles mentem, elas exageram cada vez mais, elas vivem e morrem o tempo todo por eles; eles? continuam sem ligar.
Todos adoram um amante, isso mesmo, todos! Todos estão escondidos, ninguém sabe o que quer nem quem são. Deve ser por isso que somos elogiados como animais, e não como seres humanos.
Vivem e morrem por dinheiro, transformam amor em ódio, felicidade em mágoa e assim adiante.
Novelas, filmes, músicas, contos, cada parte forma um quebra-cabeça da vida de cada um, e é por essa razão que somos assim, pequenos hipócritas e oprimidos da face dos grandes!